Este não sei quê, sem nome sem lugar,
esta sensação de não ser vista,
este sentimento que me habita
de não pertença,
este não merecimento da terra
ou da nascença,
não serão motivo para que desista.
Talvez não seja terrena a minha fortuna,
na veemência lasciva com que liberto a dor,
tornando fecundo este pacto de amor...
Liberta estou do que me aprisionava,
sem saber porquê me emaranhava em laços,
que me despiam a carne e me prendiam os braços...
(eu)