O pensamento arrasta-me
para o nada.
Onde o nada toma a forma de tudo.
Ele é espaço, ele é essência,
ele é Ser, ele é devir.
Numa infinidade ilimitada e perpétua
que constantemente se expande,
sem espaço sem tempo sem distância
nem tampouco substância.
No paradoxo constante
da inconsistência mutante
de toda a existência.
Em que todos os fenómenos se repetem,
sem que o mesmo fenómeno se repita
e, em que o autoconhecimento
é a única razão de existirmos,
em qualquer plano concebível
do universo existente
em constante expansão,
penso no que fui
e no desejo de me tornar quem sou!
[Enunciando assim a lei do mundo]
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