segunda-feira, 21 de maio de 2012

Poema Ofendido



No primado da nossa história
Minha pele sugou-te!
E hoje corres-me como rio aberto
Em desassossego constante.
Retenho-te em minhas mãos
E solto-te em letras,
Uma a uma formando palavras
Simples, aquecidas p'lo fogo da Alma.
Tão simples... e tão cheias de ti.
Tão nuas... e tão luminosas
Da luz que o sol me oferece
Cada vez que o vejo 
Reflectido nos teus olhos.
Dizia eu,
Hoje não iria falar d'amor,
Quisera eu, 
Minha escrita 
Pousada sossegadamente
Sobre outros temas.
Mas a folha exaltou-se,
Do outro lado da página
Ouviu-se um gemido,
Era o poema ofendido,
E eu agarrei-te amor.

Sem ti não existe poesia
Nem poema, nem fantasia!

(eu)

Sem comentários:

Enviar um comentário