segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Presa nas teias da vida
Como giesta inacabada
Quero viver!
Percorro caminhos indecifráveis,
Etéreos dentro de mim.
Procuro frenéticamente, 
As grades que me prendem. 
Sacudo-as e GRITO!
Num grito lancinante, peço ajuda!
Em voz moribunda, já sem eco...
Olhares poisam sobre mim
Mas nada vêem!
Sou apenas ar para respirar,
Sou o eco da palavra
que não cheguei a pronunciar...
Sou o grito da voz
Que não se deixa ouvir...
Libertando-se no poema
Que ninguém vai ler...
Sou um corpo que caminha
Prestes a sucumbir....
E assim fico....
À espera...
Na solidão de Ser...

(eu)

Sem comentários:

Enviar um comentário